terça-feira, 18 de agosto de 2009

J. R. R. Tolkien – O Senhor dos Anéis



Antigamente tinha uma expressão para demonstrar que uma pessoa era muito importante, falava-se: - Fulano é o senhor dos anéis! – Queria se dizer que ele era poderoso. A expressão decorria da importância do livro o Senhor dos Anéis que foi publicado em três partes: em 1954, os dois primeiros volumes (A Sociedade do Anel e As Duas Torres). Em 1955 foi publicado o terceiro e último volume (O Retorno do Rei), escritos por John Ronald Reuel Tolkien. A idéia original era lançar a obra toda num único volume, mas para baratear os custos de impressão, foi dividida em três volumes.
O livro O Senhor dos Anéis é de uma importância tão grande, que mesmo quem não gosta do estilo “literatura fantástica”, mas gosta de ler, sabe da importância, pois Tolkien construiu, além de muitos personagens que ficaram mundialmente conhecidos e copiados por outros autores, também criou todo um mundo, com linguas, geografia, mapas, vegetação, tempo, deuses, só para se ter uma idéia, até o surgimento do livro O Senhor dos Anéis as histórias de fantasias eram curtas, ele teve coragem de escrever uma que agradaria não só as crianças, mas também os adultos e em volumes com muitas páginas. Inicialmente os editores ficaram preocupados se teriam êxito, mas estavam enganados e foi sucesso total.
Muitos pensam que tudo começou com O Senhor dos Anéis, mas foi O Hobbit, de 1937, a primeira obra é nele que começa a história do Senhor dos Anéis com um hobbit chamado Bilbo Bolseiro que vivia numa toca. A idéia da história é curiosa: Tolkien era professor de anglo-saxão (e considerado um dos maiores especialistas do assunto) na Universidade de Oxford de 1925 a 1945, e de inglês e Literatura inglesa na mesma universidade de 1945 a 1959, um dia de 1928 estava examinando documentos de alunos que queriam ingressar na Universidade e Tolkien contou que: “Um dos alunos deixou uma das páginas em branco – possivelmente a melhor coisa que poderia ocorrer a um examinador – e eu escrevi nela: Em um buraco no chão vivia um hobbit, não sabia e não sei porquê”. Depois de abandonar a história por um tempo só foi publicá-la em 1937. A saga do hobbit Bilbo – um ser baixo, pacato, de pés peludos e grandes, que se aventura na Terra Média ao lado do mago Gandalf e mais treze anões – teve tanto sucesso que Tolkien foi sondado para novas aventuras. Ele ainda criou O Silmarillon e Contos Inacabados.
Tolkien ficou conhecido como o "pai da moderna literatura fantástica”. Sua obra influenciou toda uma geração. Católico fervoroso, foi grande amigo de C.S. Lewis, autor de As Crônicas de Nárnia, ambos membros do grupo de literatura The Inklings.
Inclusive, conforme declarações de pessoas como George Lucas ( Star Wars) Steven Spielberg (O Parque dos Dinossauros), J. K. Rowling (Haryy Potter) e outros, sem Tolkien muitas aventuras de sucesso do cinema não teriam acontecido
A Obra O Senhor dos Anéis tem uma importância tão grande que, na virada do milênio foi eleita por um grupo de crítico literário a mais importante do segundo milênio.
Ao que tudo indica, quem torce o nariz ou quem é fã de J. R. R. Tolkien pode se preparar, porque até 2011 o livro O Hobbit vai virar filme, provalvelmente em duas partes, podem apostar, será novo mega sucesso como os três filmes da sequência O Senhor dos Anéis, vencedores de quatorze Oscar, onze só com o último.
Analisando Tolkien concluimos - ninguém deve ter medo de criar, inventar, ousar sair do tradicional, ai pode estar o sucesso. Não é só fazer o que todos já estão acostumado a ver e consumir, mas ofercer algo novo, por isso Deus nos deu a inteligência, para que possamos sair do lugar comum.

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