terça-feira, 20 de julho de 2010

DIA DO AMIGO

Dia 20 de Julho é o dia do AMIGO, poderia ficar no bla bla bla, mas tem uma música que define bem o que é e a importância de um grande amigo. Sei que cada um tem preferência por uma música, poderia ser:
Você meu amigo de fé, meu irmão camarada... - Roberto e Erasmo
Amigo é coisa para se guardar no lado esquerdo do peito... - Milton Nascimento
Ofereço a música de Renato Teixeira a todos os amigos.
AMIZADE SINCERA
Renato Teixeira
A amizade sincera é um santo remédio
É um abrigo seguro
É natural da amizade
O abraço, o aperto de mão, o sorriso
Por isso se for preciso
Conte comigo, amigo disponha
Lembre-se sempre que mesmo modesta
Minha casa será sempre sua
Amigo
Os verdadeiros amigos
Do peito, de fé
Os melhores amigos
Não trazem dentro da boca
Palavras fingidas ou falsas histórias
Sabem entender o silêncio
E manter a presença mesmo quando ausentes
Por isso mesmo apesar de tão raros
Não há nada melhor do que um grande amigo

domingo, 18 de julho de 2010

AMA AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO

A bíblia diz “Ama o teu próximo com a ti mesmo”, por mais simples e clara que está afirmação possa parecer, muita gente demora para entender, para saber que, se não nos amarmos e nos respeitarmos, seremos incapazes de qualquer amor verdadeiro pelo outro.
Há uma tendência a achar que o amor a si mesmo é vaidade, egoísmo e arrogância. Talvez por isso ele não seja despertado e estimulado em nós desde pequenos. Pelo contrário, somos formados para atender o desejo alheio, a expectativa dos pais, as exigências dos professores, as ordens dos adultos. Para sermos amados pelos outros, lutamos desesperadamente para responder a todas as suas solicitações. E, nesse esforço permanente, perdemos de vista o incrível milagre que, como centelha divina e esplêndida expressão de vida, cada um de nós é.
Quem ama a si próprio entra em sitonia com o universo no que ele tem de melhor, e tudo passa a fluir em sua vida.
Como expressarmos nosso amor por um filho(a) para que ele cresça e desenvolva suas características próprias, superando as limitações e chegando ao máximo de seu potencial? É procurando conhecê-lo tal como é, e não como gostaríamos que ele fosse. É acolhendo suas necessidades e estimulando suas capacidades. È ajudando-o a superar suas dificuldades e colocando limites para que ele se dê conta dos direitos dos outros. É reconhecendo suas qualidades, respeitando-o, valorizando-o, levando-o a descobrir a pessoa única e especial que é. Levando-o a amar a si mesmo.
Como somos adultos, está na hora de cuidar de nós mesmos como cuidamos de um filho, está na hora de corrigir as deformações que nos foram impostas por uma criação equivocada. Está na hora de aprender amar a nós mesmos.
Quanto mais nos amamos, mais passamos a amar o próximo, não vamos querer aos outros o que não queremos para nós.

domingo, 11 de julho de 2010

A ETERNA MAGIA DO CIRCO

Chegou a minha cidade um circo conhecido nacionalmente, não vou dizer o nome porque não vem ao caso, mas os meus filhos, um garoto de dez e um garota de quinze, vinham insistindo para que fôssemos ao circo, o difícil é tempo na vida corrida, mas um aperta aqui, agenda ali, fomos. Durante o percurso de casa ao circo lembrei que há pelo menos três anos não íamos a um circo, a gente até esquece como é bom. Uma vez lá dentro começou o espetáculo e eu pude ver nos rostos das crianças, não só dos meus filhos, mas das outras crianças que ali estavam, a alegria, a descontração e o quanto estavam gostando. Eu que já deixei de ser criança há muito tempo, estava adorando. É a magia do circo, é o encantamento do espetáculo ao vivo e a cores.
O povo deveria ir mais ao circo, é claro, aos bons, pois se analisarmos o custo benefício, em tempo de meia entrada, não é tão caro, uma vez que o espetáculo circense oferece humor, drama, suspense, música e muita fantasia que, para você ter tudo isso ao vivo teria que ir a diversos espetáculos diferentes.
Na minha infância eu fui várias vezes ao circo e, sempre fiquei impressionado com a beleza e com a eficiência dos artistas de circo, eles erram muito pouco, arriscam a vida e, normalmente ganham mal, mas sempre aparentam estar felizes. O que falar dos trapezistas, em diversos casos, sem rede de segurança, os equilibristas, os artistas do globo da morte, com bicicletas, motocicletas e, em muitos casos, motos e pessoas a pé lá dentro; os palhaços, esses encantam, por mais que você conheça a piada ou a brincadeira, sempre acha graça. Os atiradores de facas com olhos vendados, lançadores de chapéus que sempre voltam para as mãos ou direto para a cabeça do artista, os mágicos, com seus truques batidos, mas que continuam encantando, isso tudo faz a beleza e a magia do circo.
Vendo aquele espetáculo, a eficiência dos artistas, fiquei pensando, o porque dos jogadores de futebol, que ganham milhões de vezes mais, treinam todos os dias, não têm a mesma eficiência? O futebol também não é um espetáculo, ou não é? E o que vemos são jogadores matando de canela, errando chutes grosseiramente, não conseguem cobrar uma falta que vá, ao menos, na direção do gol. Os jogadores não conseguem acertar um gol de sete metros de largura por três de altura, enquanto nos circos você vê artistas executando exercícios de alto grau de dificuldade e periculosidade com uma eficiência espantosa, sem contar que com um ingresso para um jogo pode-se comprar até quatro entradas para um bom circo.
Mas quero mesmo é falar de circo, e digo, vale a pena ir a um bom espetáculo circense, leve crianças e verá como elas voltam encantadas, e isso é que vale na vida, muitas vezes nós escolhemos programações que nos estressam, angustiam, temos que escolher programações que nos dê emoção, alegria e que preencha sempre a fantasia da criança que existe dentro de cada um de nós e que, ao abandoná-la, corremos o risco de nos tornarmos pessoas ranzinzas, estressadas, envelhecidas e muitas vezes, chatas.
A beleza, o encantamento e a magia do circo não pode morrer, cabe a cada um de nós incentivar, mostrarmos às novas gerações que nada substitui os relacionamentos, o contato e as maravilhas que o ser humano pode realizar, e isso tudo ao vivo é muito bom, pois o espetáculo não pode parar.
Dois vídeos de alguns momentos durante um espetáculo circense.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

POR QUE A SELEÇÃO BRASILEIRA PERDEU?

É a pergunta que não quer calar. Os mais engraçadinhos dirão: - Porque menos gols uai! - Dhãrr! Como todo brasileiro é um pouco técnico, tem sua opinião, eu também tenho a minha e, na minha humilde opinião faltou bom senso. Isso mesmo, a palavra para tudo o que aconteceu foi: bom senso.
Quando o Brasil ganhou em 2002 tinha uma chamada “família” comandada pelo paizão-cherifão Felipão (rimou), o time chegou à Copa desacreditado, ele peitou todo mundo e não levou o Romário, além da imprensa, até o presidente da república havia pedido, mas ele venceu a Copa e virou herói. Felipão pediu para sair, e, em 2006, o técnico era o Parreira, um treinador, diríamos, mais técnico, que juntou um bando de astros e estrelas: Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo “Fenômeno” (recorde de gols em copas do mundo), Adriano “Imperador”, Robinho das pedaladas, Cafu ( recorde de partidas pela seleção), Roberto Carlos, enfim, era estrelas demais para apenas um time: quadrado mágico, festa para imprensa, jogos shows, jogadores em baladas e gandaias, foi uma festa, jogando foi um vexame, um time que se apresentou individualista e medíocre.
Para 2010 tinha que ser diferente, a recomendação ao novo treinador era essa: mudar tudo, o escolhido foi o capitão Dunga, jogador com fama de durão, de disciplinado e de líder, e ele seguiu o traçado, escalou conforme comprometimento, disciplina, obediência, deu preferência para jogadores mais “santos”, mais alinhadas com seus ideais. E o time foi vencendo, Copa América, Copa das Confederações, perdeu as Olimpíadas – mas essa o Brasil já está acostumado a perder. Chegou a convocação para a Copa e o cherifão Dunga convocou quem ele quis, disse estar sendo coerente e levou quem esteve afinado com ele, mas vários jogadores convocados não estavam em boa fase, na reserva em seus times, machucados, mas o grupo estava fechado e ele não levou alguns jogadores que estavam bem na temporada, o argumento é o de que não havia sido experimentado na seleção, não foi. A torcida estava apreensiva, mas naquele momento só podia esperar, rezar, torcer. E o Dunga radicalizou de vez, fechou treinamentos, tudo secreto, um ou outro dava entrevista – não podia ser a festa de 2006 - muita discussão, brigas com a imprensa, tudo pelo grupo, como o Felipão, precisava de uma família, um grupo, tipo: todos por um e um por todos.
Apesar do dito grupo, algo não estava bem, Kaká, o sempre bom moço, agora esbravejava, irritava-se, levou cartões amarelos, bateu, falou palavrões, foi expulso. Robinho que sempre dançou e se divertiu, agora gritava na cara dos adversário, estava sempre, visivelmente, nervoso. Para finalizar, Felipe Melo, que o mundo sabia do mau comportamento, fez o que muitos temiam e na pior hora, abriu a caixa de ferramenta, pisou maldosamente no adversário, foi irresponsável e expulso, prejudicou "o grupo".
Normalmente um time não está bem no primeiro tempo, o técnico com sabedoria e autoridade, no intervalo, muda a história do jogo, na Seleção de 2010 foi ao contrário, estava bem no primeiro tempo contra a Holanda e voltou irreconhecível no segundo.
Não podemos culpar totalmente o Dunga, ele não tinha experiência nenhuma como treinador, foi aprendendo durante as preparações, mas Seleção Brasileira não tem que ser laboratório, ali tem que estar os melhores, inclusive o melhor técnico e isso o Brasil tem de sobra. A Argentina cometeu o mesmo erro, perdeu. Boa vontade não ganha campeonato, competência sim.
Enfim, a proposta era não repetir os erros de 2006, renovar a equipe, mudar tudo, mas a mudança foi radical e desordenada, faltou bom senso e agora temos novos erros a serem corrigidos. Remédio demais também mata.
Em 2014 a Copa do Mundo é no Brasil, não precisamos mudar tudo novamente, precisamos de um técnico conhecedor, com autoridade, com moral, mas com bom senso. Nem exagero para mais, nem para menos. Assim vamos ser campeões? Nada garante, mas com certeza apresentaremos um melhor futebol, um time com a alma e alegria da torcida brasileira e, mesmo que não vençamos - como 1982, mas sabíamos que havíamos sido os melhores, ficou a tristeza pela derrota, mas a certeza de que venceu o espetáculo. E assim, pedimos: para 2014, bom senso já, porque o espetáculo não pode parar!