domingo, 15 de janeiro de 2012

AOS FILHOS, MENOS PRESENTES E MAIS PRESENÇA

A dedicação excessiva ao trabalho, muitas vezes está relacionada ao desejo de satisfazer as vontades dos filhos. Dar presentes a eles é bom e, obviamente, eles gostam. Mas ter mais tempo para a convivência traz muito mais alegria, com ganhos afetivos, sociais e cognitivos. Melhora o rendimento escolar, a autoestima e a autoconfiança para a vida adulta.
Há pais que, em datas festivas, como aniversário ou Dia das crianças, não dão presentes. Em troca, dedicam uma tarde ou um dia inteiramente aos filhos. São horas de muita interação: brincar num parque ou chácara, jogar bola, subir em árvores, pedalar, nadar, andar a cavalo, empinar pipa, dar banho no cãozinho, ler e contar histórias, cantar e ouvir música, assoviar, assistir a um filme, cozinhar, lavar os pratos e talheres, dialogar sobre amigos e escola. E não menos importante que os pais transmitam aos filhos o quanto os amam, num belo cartão, num abraço, num gesto de carinho.
O filho – geração shoppings – arrasta toda família para perambular por esse templo do consumo e entregar-se à gula na Praça de Alimentação. São bem vinda as novas tecnologia, mas como em todo processo educativo, o equilíbrio é indispensável. Condenam-se os gastos excessivos com a parafernália eletrônica e o tempo que uma parcela de nossas criança e adolescentes lhe dedicam, o que compromete os relacionamentos interpessoais, a compleição física, a prática de esportes, leituras, estudos.
Cobrir os filhos de muitos bens materiais – brinquedos, roupas, passeios, conforto – é uma imprevidência. Lembremos que muitos momentos felizes vividos por nós foram interação e simplicidade que custa pouco. Mais tarde, ao filho já adulto e aos pais idosos, quase sempre resta o gosto amargo do arrependimento por terem brincado pouco. “Brincar com a criança não é perder tempo, é ganhá-lo” -

Um comentário:

A VIDA É UM ETERNO APRENDIZADO disse...

Bom dia!
Sentar em frente de casa, num final de tarde, esquecendo-se do tempo numa conversa gostosa. Passear pela cidade, sem nenhum compromisso, encontrando-se e descobrindo-se na natureza. Juntos, preparar uma refeição. Montar um quebra-cabeça ou jogar bola. Fazer um piquenique, receber amigos. Momentos como estes, de lazer, descontração e divertimento, fazem parte da vivência familiar, enriquecendo, alegrando e unindo as pessoas.

Grande abraço
se cuida