segunda-feira, 13 de junho de 2011

TER FILHOS NÃO É PRA TODO MUNDO

Vamos ser sinceros: quem realmente tem capacidade para se dedicar a uma criança como deveria. Faça a análise antes de ter uma.


Será que todos os seres humanos precisam ser pais? Não sei. Cuidar bem de uma criança, além de ser de sumária importância, dá um trabalho danado. Crianças choram à noite, nem sempre dormem bem, precisam de cuidados especiais, de limpeza, de banho, alimentação, ser educadas e acompanhadas até idade adulta. E, principalmente: crianças precisam da presença dos pais. Sobretudo as menores, que requerem a mãe na maior parte de seu tempo. Não dando dois beijinhos pela manhã antes de ir para a creche, ou colocando a criança para dormir à noite, que será possível transmitir segurança, afeto e tranqüilidade. Alguns dizem: “o que interessa é a qualidade do tempo que passamos juntos e não a quantidade”. Se for assim, então diga ao seu chefe que você vai trabalhar apenas meia hora por dia, mas com muita qualidade. Certamente ele não vai gostar. Seu filho também não.
Sejamos sinceros, nem todo mundo está disposto a arcar com esse ônus. Talvez seja melhor adiar um projeto de maternidade, e mesmo abrir mão dessa possibilidade, do que ter um filho ao qual não se pode dar atenção, carinho e presença constante. Lembre-se que é preciso dedicar um tempo razoável: brincar junto, fazer deveres de casa, educar, colocar limites.
Como fazer tudo isso e ainda continuar no mercado de trabalho? Usando seu horário de almoço para comer junto com seu filho. Fazendo visitas na creche durante o dia. Passeando no final de semana, em atividades em que a criança seja prioridade, como praia, parques, jogos em conjunto. Por favor, isso não inclui shopping Center.
Sou obrigado a fazer tudo isso? Claro que não. Mas ser pai e mãe também não é uma obrigação. Trata-se de uma escolha, e como toda escolha, pressupõe que você abra mão de outras tantas. O que se propõe? A volta da mulher à condição de dona de casa? Também não. O que se propõe é a conscientização da paternidade e maternidade. A infância determina a vida de todos nós. Ela é fundamental para existência humana. Na esfera psíquica, os primeiros dois anos significam a base da construção de uma personalidade saudável. A violência, a agressividade, a falta de ética, a moralidade dos tempos modernos não são apenas fruto de dificuldades econômicas e sociais, mas da falta de amor, educação, limites.
Com a vida moderna as crianças passaram ocupar um papel secundário ou terciário na vida familiar. Lembrem-se que o futuro da humanidade dependem dessas crianças. Fico triste quando os pais nunca tem tempo de ir à escola para acompanhar a educação das crianças e adolescentes. Em muitos casos casais colocam a necessidade da maternidade a conceitos: - para não ficarem sozinhos na velhice – como se filhos fosse seguro anti solidão, em outros casos serve mais para mostrar às pessoas a masculinidade ou a fertilidade.
Após uma análise tranquila na possibilidade de ter ou não ter filhos, tenho certeza de que o mundo irá melhorar.

Baseado no livro A Criança Tercerizada do médico pediatra José Martins Filho.

O HOBBIT - O FILME

Vem aí mais um filme de fantasia, com certeza, mais um sucesso de bilheteria, o Hobbit que é uma criação do escritor J.R.R Tolkien, o mesmo que escreveu a trilogia O Senhor dos Anéis, inclusive, o Hobbit é o início da trilogia e foi publicado em 21 de setembro de 1937. O Hobbit foi escrito para seus filhos. É a história de homenzinhos que moram em tocas, não tem apego a bens materiais, não se preocupam com regras, gostam de festas e não se aventuram muito longe de seus povoados, mas um dia aparece um mago por nome de Gandalf acompanhado de treze anões e convocam o Hobbit Bilbo Bolseiro para uma grande aventura, tomar de volta um tesourou que o perigoso dragão Smaug roubara há muitos anos dos anões, assim começa a história. No meio da aventura o Hobbit Bilbo encontra o asqueroso Gollum e, numa disputa, ganha O Anel, o mesmo que na trilogia O Senhor dos Anéis descobre-se que tem poderes extraodinários e passa a ser cobiçado por poderosos, desencadeando uma aventura sensacional.
Com certeza o filme o Hobbit será mais um sucesso de bilheteria como foi a trilogia O Senhor dos Anéis, ainda mais que conta com a mesma direção competentíssima de Pater Jakson, por isso, quem ainda não leu o livro O Hobbit corra para as livrarias ou site e adquira o seu, caso contrario pagará mais caro depois que o filme for lançado.
Apenas um comentário desse apaixonado por filmes: com frequencia ouvimos críticos falando muito mal dos filmes de fantasia, que o cinema deveria produzir mais filmes históricos, filmes com mais conteúdos, que o cinema deveria ajudar educar, concordo em partes, pois se o povo quer se aculturar, existem às escolas à disposição, cinema deve ser entretenimento, deve-se, sim, produzir filmes com fundo histórico, cultural, educativo, mas isso não deve ser regra, os filmes de fantasia ajudam nossa imaginação e nossa criatividade, afinal de contas, se vivermos só de realidade vamos enlouquecer.
Só para reforçar o que escrevo aqui, leia matéria que postei anteriormente em que relaciono os filmes de maiores bilheterias de todos os tempos e, dos vinte e dois filmes postados vinte e um são de histórias fantásticas, ou seja, fantasia. Assim, que sejam bem vindo os filmes O Hobbit (serão dois filmes) e se preparem logo para mais aventuras, vem aí Tarzan – O Rei dos Macacos, fantasia das boas.