segunda-feira, 25 de abril de 2011

A FORÇA DA MENTE

Penso, Logo existo

O cérebro bem usado melhora com o tempo, estica a vida útil e previne as doenças da velhice.

O mundo que você vê é real ou imaginário? A luz que projeta ao seu redor seria observada e sentida da mesma forma se você não estivesse aqui? As cores fariam algum sentido se alguém não as pudesse observar, catalogar e interpretar? Os sons produziriam o mesmo efeito se não existissem ouvidos para captá-los? O frio calor teriam alguma importância na ordem geral do universo se não fosse você que os estivesse sentindo? Tudo que você vê, ouve e sente reflete o mundo exterior. A forma como alguém percebe, interpreta ou reage a isso, no entanto, é pura criação do cérebro, a mais maravilhosa e elaborada produção da vida na Terra. O que o cérebro faz o tempo todo, dormindo ou acordado, é criar imagens. Luz nada mais é do que radiação eletromagnética. Cores não existem fora de nossa mente. Nem os sons. O som é produto da relação entre uma vibração externa e o cérebro. Se não existisse cérebro, não haveria som, nem cores, nem luz, nem escuridão.
Uma infinidade de novas descobertas, feitas em laboratórios e centros de estudos ao redor do mundo, tem revelado o cérebro como um órgão mais fascinante, complexo e poderoso do que antes se imaginava. Descobriu-se que, ao contrário dos outros órgãos do corpo humano, ele pode melhorar seu desempenho durante a vida. A única exigência é que seja permanentemente treinado exercitado em atividades intelectuais. A melhor maneira de viver mais e melhor é botar o cérebro para trabalhar.
O cérebro bem estimulado em tarefas como leitura, aprendizado de novas línguas, resolução de problemas matemáticos ou mesmo m tarefas rotineiras no trabalho pode esticar a longevidade de uma pessoa e evitar que ela sofra de problemas típicos da velhice, como a senilidade e a perda de memória.
Apenas 30% da capacidade intelectual de uma pessoa se deve a atributos inatos do cérebro. Os outros 70% são desenvolvidos graças ao aprendizado.
O filósofo René Descartes disse: Penso, logo existo.

Fonte: Revista Veja de 19/08/1998